quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Brazé o destino de um brasileiro. Sexta parte.



Brazé o destino de um brasileiro.
‘O Brasil do jeito que realmente é!’
Autoria Marco Casagrande.
Sexta parte.

Logo chegou a idade de Brazé ir para escola; E no primeiro dia de aula ele conheceu a sua professora que tinha como hábito levar pra sala uma viola.
A professora dedilhava tal instrumento com ternura e magia; No encante das notas recitava versos e poesias.
Podia ver nos olhos da criançada o brilho e emoção; De tão lindo os poemas e versos de todos os alunos a professora prendia a atenção.
Brazé encantou-se pelo primeiro dia de aula e ao seu pai foi logo contar; Fazia todo a sua tarefa na fazenda, pois da aula não queria faltar.
Disse ao pai que havia descoberto outra nova paixão; Que além dos animais e de seu estimando cavalo remanso também queria aprender a tocar viola e violão.
Que iria ser cantor de moda sertaneja e violeiro dos bão; E por onde passasse por este Brasil com sua comitiva o sua viola iria fazer tremer o chão.
Seu Joca ouvia tudo ao lado seu João patrono patrão; Que ria da maneira de ver Brazé falar com muita devoção.
Então seu João com Brazé fez uma aposta e deixou tudo acertado; Que se ele domasse trovão o cavalo mais bravo da fazenda e o seu presente já estava guardado.
Uma viola que era de seu avô Tonho que na região era o maior violeiro; Que tinha dado para seu pai e que ele acabou sendo herdeiro.
Viola que com ele estava guardada há anos com muito amor e carinho; Árvore que seu bisavô derrubou, e dela tirou o melhor do pinho.
Também utilizou para o fundo, as laterais e cavalete o jacarandá; Que som melhor do que aquela viola certamente não há.
Brazé ouvia tudo aquilo com muita atenção; E já pensava na melhor maneira de tentar domar o cavalo trovão.

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