quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Brazé o destino de um brasileiro. Sétima parte.



Brazé o destino de um brasileiro.
‘O Brasil do jeito que realmente é!’
Autoria: Marco Casagrande.
Sétima parte.

E antes que os raios de sol começaram a surgir no amanhecer, brazé já estava de pé; Preparando um ensopado de cenoura e mel no bule de café.
E no fogão a lenha a chama estava baixa mais com muita brasa; Brazé mexia sem parar enquanto sua imaginação criava asas.
Sabia que a única maneira era fazer amizade com o cavalo trovão; E com um ensopado de mel e cenoura certamente ele iria comer na sua mão.
Então chegou a hora do seu plano ele praticar; Foi á baía onde trovão costumava a ficar.
E foi chegando de mansinho com ensopado na mão para deixar o cavalo
cheirar; Na certeza que quando  sentisse o cheiro o cavalo iria provar.
Mais trovão era arisco e não era fácil a sua lida; E por todas redondezas sua fama era conhecida.
Não deu muito certo no primeiro dia o plano de Brazé; Mais mesmo assim ele não perdia a sua fé.
Resolveu deixar o ensopado que tinha feito misturado no meio do trato; Pois sabia que time que tem tática é quem ganha campeonato.
No segundo dia mais cedo ele levantou; Fez bastante ensopado e bastante mel ele colocou.
Então foi chegando na baía e notou a diferença; Trovão estava mais calma ao sentir sua presença.
Brazé aos poucos aproximava e devagar estendia a sua mão; E quando menos esperava ali estava ele alimentando o cavalo Trovão.
Todo dia brazé repetia a cena sempre na mesma esperança; De fazer amizade com Trovão e ganhar a sua confiança.
Até que chegou o dia de da baía o cavalo soltar; Para saber qual era a reação que trovão iria tomar.
Nesta hora bateu um frio quando a porta ele abriu; E trovão foi vagarosamente dando passos até que da baía ele saiu.
Então Brazé sentiu mais confiança; Sabia que o plano estava certo e não perdia a esperança.
Dias e dias se passavam e aquela luta já estava se tornando uma história; Mais Brazé não faltava de seus compromissos na fazenda e na escola.
Certa manhã Brazé acordou mais confiante; Sabendo que trovão não era o cavalo arisco como era antes.
Então resolveu neste dia Trovão selar; Estava decidido que tinha chegado a hora no trovão montar.
Fez tudo com muito cuidado adoçando com seu ensopado o cavalo Trovão; Colocou a sela e no freio colocou um pouco da sua porção.
Brazé respirou fundo e montou em trovão de olhos fechados; Esperando um grande salto e que no chão fosse jogado.
Mais trovão somente teve uma pequena reação quando Brazé foi montar; Neste instante que nada sentiu Brazé começou a gritar.
Hiupe, hipue, hiupe eu consegui, eu consegui; Saiu montado em trovão acordando todos da fazenda que ainda estava a dormir.
Foi logo batendo na porta de seu padrinho João; Querendo abraçar aquele tão sonhado premio que era o seu violão.

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